Inovação pedagógica trata-se de um novo olhar sobre a
maneira de ensinar e aprender. Para isso é necessário correr riscos e promover
uma série de mudanças como a ruptura das antigas formas de ensinar (princípios
positivistas); valorizar o conhecimento cultural e popular em detrimento da
globalização tão atrelada as formas de ensinar; partilhar além dos
conhecimentos e das experiências entre alunos e professores também na coletividade,
buscando uma gestão mais democrática, mais diversa, onde as decisões
sejam do coletivo; superar as dualidades, as avaliações formais e as
prescrições. Projetar um equilíbrio entre as normas técnicas/regulatórias e
protagonismo emancipatório.
Assim novamente tentamos descobrir como fazer nosso trabalho docente da melhor forma, como muitos estudos pedagógicos vem demonstrando. A partir dos ambientes de aprendizagens? Utilizando as mais inovadoras tecnologias digitais? Abandonando as velhas e duradouras tecnologias como papel, caneta, giz e quadro negro? Não. Acredito que inovar é exatamente não abandonar as velhas tecnologias que tanto fazem parte da nossa memória escolar, cultural e coletiva, mas inová-las, transforma-las em um verdadeiro território de aprendizagens. Mudando o formato, harmonizando, experimentar outras possibilidades de uso. E e assim iremos inovar no estágio curricular usando das tecnologias que se dispuserem a nossa frente, pois sabemos que nossas escolas não estão preparadas para receber as inovações que chegam com as novas gerações, mas nós docentes, estaremos preparados para recebê-las e planejarmos criando ambientes de aprendizagens onde possamos unir estas diferentes tecnologias (velhas e novas, digitais e analógicas) é parte do grande desafio para o próximo semestre.
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