quarta-feira, 27 de março de 2019

PA e Inovações


Analisando um trabalho sobre a aquisição da linguagem na prática, feito em grupo e sugerido pela Professora Aline Hernandez na interdiscilplina Linguagem e Educação no eixo VII, começo a vislumbrar um maior entendimento sobre Projeto de Aprendizagem e as Inovações Tecnológicas.
Visto que o trabalho foi desenvolvido em três turmas diferentes de pré-escola, mas tendo um disparador em comum, a Lenda do Guaraná. As três professoras mantêm contato durante os projetos, trocando ideias, solicitando materiais, etc. As abordagens iniciais não se deram na mesma época, nem da mesma forma. Os projetos desenvolvidos foram tomando caminhos completamente diferentes, conforme os interesses despertados e demonstrados pelos alunos de cada turma e pela mediação própria de cada professora, que tinha interesses em interdisciplinaridades também diferentes.
Posso afirmar que durante os três projetos houveram interatividades diversas e garantia das autonomias tanto das crianças como das professoras.
O que explica os diferentes formatos desenvolvidas nos projetos apesar de trabalharem a mesma temática em turmas de mesmos níveis de escolaridade? Acreditando e aplicando os estudos dos pressupostos de um modelo pedagógico de base construtivista ou Pedagogia Relacional, termo usado por Becker (2012) em Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos:

...o aluno só aprenderá alguma coisa, isto é, construirá algum conhecimento novo, se ele agir e problematizar a sua ação. Em outras palavras, ele sabe que há duas condições necessárias para que algum conhecimento novo seja construído: a) que o aluno aja (assimilação) sobre o material que o professor presume que tenha sigo de cognitivamente interessante, ou melhor, significativo para o aluno; b) que o aluno responda para si mesmo às perturbações (acomodação) provocadas pela assimilação deste material, ou, que o aluno se aproprie, neste segundo momento, não mais do material, mas dos mecanismos íntimos de suas ações sobre este material; este processo far-se-á por reflexionamento e reflexão (Piaget,1977), a partir das questões levantadas pelos próprios alunos e das perguntas levantadas pelo professor, e de todos os desdobramentos que daí ocorrerem.

Baseando-me nestas revisões de textos, e postagens do blog, percebo o quanto de inovações poderíamos ter acrescentado nestes projetos. Se os alunos e professores tivessem utilizado diferentes estratégias de organização dos conhecimentos construídos em ferramentas tecnológicas, compartilhado entre si essas ferramentas, talvez tivéssemos construído um projeto único e muito maior. Refletindo as reflexões construídas nas experiências e vivências de cada turma, de cada aluno nos seus diferentes e diversos contextos de pesquisa e de vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário