sexta-feira, 22 de julho de 2016

Música e Aprendizagem


Mr Holland _ Adorável Professor¹


Lembrei deste filme emocionante logo na primeira aula de Libras deste semestre do nosso curso EAD em Pedagogia. 
'Na música, o próprio silêncio tem ritmo."
 Encontrei também esta frase nos escritos de cadernetas antigas na qual é dada autoria à Cláudio de Souza, resolvi postar aqui porque ela me diz muito e consigo entender a música no silêncio da vida de um surdo.   
A música é arte, diversão, reflexão, introspecção, devaneio.
Após estas reflexões penso a respeito de qual a função da música nas nossas vidas?    Terá sempre um propósito específico?
A utilização da música em nossas vidas pode vir acompanhada dos mais variados motivos. Cada situação pede um tipo de música. Um acalanto, uma dança, um rito social ou religioso, ou por simples prazer. O certo é que a música nos acompanha desde muito cedo.
Se pensarmos na música dentro da escola, veremos que assume as mais variadas funções: para iniciar ou dirigir uma atividade, nas brincadeiras de roda, para dançar, acalmar ou realizar algum tipo de exercício de relaxamento. Assim, todos os contextos têm algum tipo de música, mas cada um deles tem sua própria linguagem musical (BOWMAN, 2002, NETTL, 1997).
Eu, quanto professora de educação infantil, utilizo a música como um dos meus mais importantes instrumentos de trabalho. Sempre que a dinâmica de trabalho não está andando bem, canto uma música e é como que hipnotizasse as crianças momentaneamente. A atenção delas volta para mim, e é possível recomeçar o trabalho.
Assim como o professor Holland conseguiu de volta o amor de seu filho e da esposa, através da música.


sexta-feira, 15 de julho de 2016

FÁBULAS



Fábula é um tipo de narrativa em prosa ou verso e que geralmente traz como personagens animais, objetos ou plantas com características humanas, ou seja, personificados. Essas narrativas têm como principal ideia uma crítica aos comportamentos humanos. Carregam sempre uma “lição de moral” explicitada no início ou no final da história que são curtas e fáceis de memorizar.

Trabalhar com Fábulas em sala de aula pode ser bastante interessante por provocar discussões pelas diferentes interpretações e enfrentamentos de opiniões. Na minha opinião esse tipo de enfrentamento gera um pensamento mais crítico no/a aluno/a ao defender o seu ponto de vista e escutar o ponto de vista do outro.

Um exemplo deste tipo de narrativa é a conhecida história da cigarra e a formiga. A formiga trabalha o verão inteiro para armazenar alimentos para o inverno enquanto a cigarra somente canta. Podemos discutir a moral explicita da história sob o ponto de vista de que a formiga é trabalhadora e precavida, enquanto a cigarra só quer curtir a vida e não pensa no futuro. Mas quantas outras lições podemos retirar desta relação de trabalho x prazer? Este tipo de intervenção pode ser constantemente feito durante um trabalho com fábulas em sala de aula.

Além de discutir a “moral”, é interessante também que possamos trabalhar o enredo da história da mesma forma que em outro tipo de narrativa. Saber identificar as etapas da narrativa e em que momento acontece o clímax da história, por exemplo, e a partir destas criar novos enredos.