O universo que um leitor abre
diante de um livro tem muitas facetas.
Ao abrir um livro, o leitor está
em busca de algo. Pode ser apenas o prazer momentâneo ou talvez ampliar seu
conhecimento, pode estar à procura de uma fuga da realidade, uma viagem no
tempo e no espaço. Enfim, existem infinitas possibilidades que levam a leitura.
Já uma criança pequena, e falo
aqui dos primeiros 5 anos, quando ela abre um livro pode ser que para ela, tudo
seja uma grande surpresa. Ela possivelmente não tem um objetivo, uma busca
específica. As páginas que mudam, as variadas cores, os diferentes personagens,
as texturas, o tamanho e o peso da publicação, tudo tem uma leitura própria da
criança e que depende da sua própria história. Talvez ela ache que o livro
“maior” é melhor, pois tem que empregar mais esforço e dedicação ao manuseio.
Pois bem, dito isso, pretendo
chegar ao foco: A criança faz a escolha
de um livro por diversos motivos. Nem sempre aquele que nos interessa dentro de
um planejamento. Como podemos intervir nesta escolha para que ainda tenha
significado para a criança.
Oferecer à criança múltiplas
possibilidades, repertórios em que se reconheça e que também descubra coisas
fora de seu repertório. O educador pode mostrar caminhos conhecidos e chegar ao
desconhecido através da leitura, da contação, da teatralização e outros
recursos. Fazendo comparações, relações, interpretações sempre com a ajuda das
crianças e principalmente em busca do prazer.
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