Entender a
importância de uma Língua Brasileira de Sinais não é possível sem conhecer a
cultura surda.
Conhecer a
cultura surda não é possível sem saber quem são as pessoas surdas e quais suas
especificidades.
As pessoas surdas se definem em termos
culturais e linguísticos (Wrigley,1996, p.13), assim como os ouvintes, constroem
a sua cultura histórico e social de uma geração para outra.
Frente a
legislação, segundo o Decreto 5.626/2005¹ que regulamenta a Lei 10.436/2002², é
considerada pessoa surda “aquela que, por ter perda auditiva, compreende e
interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura
principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais- Libras” (art.2°capítulo
I).
Para o surdo, não
é a falta de audição, mas a sua diferença é que o define. A diferença na forma
de comunicação por meio de uma língua de sinais representativa e cheia de
significações, nas diferentes interações e experiências ricas em possibilidades
visuais com o mundo e com o outro. Na construção de sua identidade pela interação
e reconhecimento com seus pares.
Tudo que tenha
significado para a sua vida na construção da sua identidade surda, como o
estado de espírito ou a importância política, o que influi no seu dia a dia e
da sua comunidade, é cultura para o surdo.
Promover reflexões
a partir da cultura surda e suas diferenças identitárias e linguísticas, preparar educadores
e pessoas comuns da comunidade em geral em Libras para interagir com as pessoas
surdas, são de grande importância para que se fomente um aumento significativo nos
processos de inclusão desses indivíduos na sociedade.
Olá! Boa referência de leitura e compartilhamento de uma lei importante - fazendo relação de aprendizagem e contexto de estudos da interdisciplina libras!
ResponderExcluirobrigada!
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